Foi dado o início das atividades do projeto que tem como objetivos produzir material cartográfico em escala de detalhe (1:10.000) para subsidiar a recuperação e o monitoramento de Áreas de Proteção Permanente (APP), e identificar os diferentes usos da água.
"MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE MATAS CILIARES DEGRADADAS E DIFERENTES USOS DA ÁGUA NA MICRO BACIA RAFAEL GRANDE"
"MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE MATAS CILIARES DEGRADADAS E DIFERENTES USOS DA ÁGUA NA MICRO BACIA RAFAEL GRANDE"
Este é segundo projeto do IPESA com este foco, cujo os resultados serão entregues a Coordenadoria de Planejamento Ambiental do Estado de São Paulo (CPLA), ao Comitê de Bacias Hidrográficas - Sorocaba Médio Tietê (CBH-SMT) e ao Conselho Gestor da APA Itupararanga.
A estruturação das informações em Banco de Dados Geográficos, subsidiará processos futuros de planejamento, e construção de propostas ligadas a restauração florestal, saneamento rural e monitoramento das Áreas de Preservação Permanente da micro bacia que esta inserida na Zona de Conservação da Biodiversidade da APA Itupararanga, principal manancial de abastecimento da Região Metropolitana de Sorocaba.
A primeira fase é constituída pela elaboração de material cartográfico que servirão de base para o planejamento e execução das atividades de coleta de informações em campo.
A metodologia do IPESA é embasada em softwares livres de código aberto, que permitem o livre acesso com um modelo de desenvolvimento que promove a redistribuição universal, dando a possibilidade para que qualquer um consulte, examine ou modifique os dados disponibilizados.
Com o objetivo de produzir informações que sejam acessíveis a pesquisadores, técnicos de prefeituras, conselheiros, representantes do CBH-SMT e cidadãos interessados o projeto utilizou os programas PostgreSQL em conjunto com seu módulo Geográfico PostGIS para a elaboração do Banco de Dados Geográfico, o qua utiliza o software QGIS para visualizações e composição do Layout final dos mapas. O QGIS que possui grupos de discussões que realizam suporte técnico em varias línguas, sendo a comunidade brasileira uma das maiores do mundo (http://qgisbrasil.org/).
"Nas propriedades agrícolas, são percorridas e delimitadas as plantações com registro de informações sobre o sistema de irrigação utilizado".
A região possui também propriedades denominadas "chácaras de lazer", o que gerou a necessidade de realizar atividades em finais de semana.
O processo passa por uma validação e correção dos dados coletados, para posterior importação junto ao banco de dados geográfico.
A elaboração dos mapas temáticos é feita a partir de uma sequencia de procedimentos de geoprocessamento das informações georreferenciadas e vetorizadas na Etapa 1, sobrepostas aos dados coletados e validados nas atividades de campo (Etapa 2).
São utilizadas metodologias como a Análise Multicritério, que cruzam as informações coletadas gerando novas informações, como é o caso do Mapa de Suscetibilidade Erosiva (declividade, uso do solo, litologia, proximidade de vias e o Índice de Vegetação por diferença normalizada (NDVI).
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